A gripe AH1N1 ou influenza é uma infeCÇAÕ respiratória aguda e muito contagiosa dos porcos, causada por algumas espécies e tipos de vírus de gripe. A morbidade é alta, mas a mortalidade, geralmente baixa (1%-4%). O vírus transmite-se entre os porcos através do ar, pelo contato direto ou indireto.
Como afeta a saúde humana?
Foram notificados que, ocasionalmente, apareceram casos esporádicos da infecção humana pelo vírus do influenza, quando estão com sistema imunológico deprimido. No geral, os sintomas clínicos são similares àqueles do influenza sazonal, mas as manifestações clínicas são muito variáveis, passando de uma infecção assintomática aos limites de uma pneumonia que mata o paciente.
Geralmente, as manifestações clínicas do influenza do porco no homem são semelhantes aquelas do influenza sazonal e de outras infecções agudas das vias respiratórias superiores. Muitos casos leves despercebidos ou assintomáticos podem ter passado, consequentemente, não se sabe a que extensão a doença humana possa ser prolongada.
Forma de Contágio
Normalmente, os povos contaminam-se com porcos infectados, mas alguns casos humanos não possuem antecedentes de contato com aqueles animais ou arredores. Houve casos da transmissão entre povos, mas contatos limitados à proximidade e aglomerações.
A carne e os produtos do porco podem ser comidos?
Sim. Não há nenhum dado que demonstre que o influenza do porco pode ser transmitido ao homem através da carne do porco ou de outros produtos derivados que foram guardados e preparados apropriadamente. O vírus do influenza do porco destrói-se a temperaturas de 70ºC, que corresponde às circunstâncias recomendadas, geralmente, para cozinhar a carne do porco e das outras carnes.
Sintomas
Assim como a gripe humana comum, a suína apresenta os sintomas: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo e tosse. Existe vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos. De acordo com a OMS, o medicamento antiviral oseltamivir, em testes iniciais mostrou-se efetivo contra o vírus H1N1
Prevenção
No passado, a infecção humana pelo agente do influenza do porco manifestou-se, no geral, de forma leve, embora tenha causado algumas afecções sérias, como a Pneumonia. Não obstante, parece que as manifestações clínicas dos surtos em curso nos Estados Unidos e no México são diferentes. Nenhum dos casos confirmados nos Estados Unidos mostrou-se ser da forma mais grave da doença e os pacientes têm se recuperado com pouca necessidade de receber atenção médica. Já no México, nota-se que alguns pacientes foram atingidos pela forma mais séria e grave da doença.
Medidas gerais da prevenção do influenza:
•Evite a ligação direta com pessoas doentes ou aqueles com febre e tosse.
•Lave as mãos com água e sabão frequentemente e conscientemente.
•Durma bem, e alimente-se com bons nutrientes, além de manter-se fisicamente ativo.
Se houver algum paciente na casa:
•Isole-o em uma zona separada na casa. Se isso não for possível, mantenha a maior separação entre o paciente e as outras pessoas.
•Tampe a boca e o nariz quando em contato com pacientes. Existem máscaras no comércio, ou pode-se fazê-las com os materiais que tem à mão, de preferência que sejam descartáveis ou que possam ser lavados corretamente.
•Lave as mãos, frequentemente, com água e sabão após cada contato com paciente.
•Mantenha os ambientes bem ventilados onde está o paciente. Use janelas e as portas para criar fluxos de ar.
•Mantenha limpo os arredores, usando produtos domésticos de limpeza. Se viver em um país onde o influenza do porco causou a morte de alguma pessoa, informe-se e use os conselhos das autoridades locais da saúde.
Existe um risco de pandemia?
A maioria dos povos que tiverem contato regular com porcos e baixa imunidade, precisarão impedir a chegada da infecção. Se um vírus do porco puder se transmitir eficientemente de pessoa à pessoa, pode causar uma pandemia do influenza. O impacto de um pandemia causada por um vírus dessa natureza é difícil de predizer: dependerá de sua virulência, do estado de imunidade já existente na população, da proteção cruzada existente por anticorpos produzidos pela resposta às gripes sazonais e dos próprios fatores do hospedeiro.
Fontes de consulta:
Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde do Brasil e CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA)
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
GRIPE AH1N1
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professores apaixonados
Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
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