O Homem e os animais
Nos últimos anos, a convicção de que a companhia dos animais é benéfica ao homem adquiriu um fundamento cientifico. Sua presença alivia a solidão e o abatimento de seus donos, serve-lhes de estímulo para cuidar de si próprios e para realizar todo tipo de atividade quotidiana útil. A companhia de um animal reduz a ansiedade e as tensões porque se converte no centro de atenções e traz um sentimento de segurança. Além disso, o animal pode contribuir para que o dono se mantenha em boa forma física ou que a melhore, ao dar-lhe motivação para fazer exercícios.
(E. Friedmann. Em O correio da Unesco. Rio de Janeiro, Funbdação Getúlio Vargas, abr. 1988)
1. Separe as orações do primeiro período do texto e classifique-as.
2 Dê a função sintática dos termos destacados em cada trecho:
a) "... a companhia dos animais é benéfica ao homem...
companhia
benéfica
ao homem
b)"Sua presença alivia a solidão e o abatimento de seus donos..."
sua
solidão
de seus donos
c)"... o animal pode contribuir para que o dono se mantenha em boa forma física ou que a melhore, ao dar-lhe motivação para fazer exercícios."
dono
a
lhe
3. Dê os verbos correspondentes aos seguintes substantivos.
convicção
exercício
companhia
Retire os advérbios de intensidade das frases, junto com a palavra a que eles se referem, classicando-a em verbo, adjetivo ou advérbio.
a) Ficamos profundamnete gratos pela ajuda.
b) Aquele professor explica muito bem.
c) Ela é menos bonita que a rimã.
d) Aquela senhora viaja bastante.
e) Celina está meio confusa com a situação.
f) Pedi que eles saíssem bem depressa.
2) Identifique a ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo:
a) Eles não foram ao circo.
b) O menino corre mais rápido que você.
c) Hoje fez muito frio!
d) Fiquei aqui te esperando.
3)Qual das frases abaixo contem advérbios com a idéia de dúvida?
a) Provavelmente ela irá chegar amanhã. ( )
b) Com certeza ela irá chegar amanhã. ( )
4) Quais das frases abaixo contem advérbios com a idéia de afirmação:
a) Certamente eles irão jogar mais animados. ( )
b) Hoje eu não tenho que ir pra aula. ( )
5. Nos períodos a seguir, as orações em negrito são todas subordinadas adverbiais. Classifique-as
de acordo com a ideia que transmitem:
Temporal – (ideia de tempo)
Final – (finalidade)
Comparativa – (comparação)
Causal – (causa)
Condicional (condição)
Conformativa ( um fato ocorre de acordo com outro)
Consecutiva (consequência)
Concessiva ( indica uma exceção)
Proporcional ( aumento ou diminuição compatível com outro aumento ou diminuição)
1.A reportagem saiu no jornal conforme determinou o redator.
2.Comprei o jornal para que Ana visse a foto.
3.Sabrina come como um passarinho.
4.Faça o trabalho como eu orientei.
5.A tristeza aumentava à medida que os dias passavam.
6.Bebo água porque tenho muita sede.
7. O velhinho teve uma fratura quando caiu.
8. Ele caiu porque escorregou no chão molhado.
9. Maria estava feliz, tanto que ria sem parar.
10. Você fala tanto que me deixa atordoado.
11. Fui ao jogo embora não goste de tênis.
12. Eu o agradeceria muito se o encontrasse.
Reescreva as frases, transformando as locuções adjetivas em adjetivos simples.
a) Fomos passear num dia de sol._________________________________________
b) Vimos a paisagem da lua nesse filme.________________________________
c) Todos gostam de uma palavra de carinho._____________________________
d) A higiene do corpo é importante para nossa saúde.________________________________________
e) A bandeira do Brasil é bonita.____________________________
f) Estudo no período da manhã______________________________
g) Fui ver uma peça de teatro._______________________________
2.Relacione os adjetivos abaixo com as locuções adjetivas correspondentes.
(a) pluvial (b) campestre (c) bovina
(d) cardíaco (e) fluvial (f) marítima
( ) Água de rio
( ) Flor do campo
( ) Músculo do coração
( ) Carne de boi
( ) Orla do mar
( ) Água de chuva
Substitua as palavras destacadas por adjetivos pátrios equivalentes.
a) Os jogadores do Brasil e da Noruega entraram em campo.
b) O governo do Egito permitiu a entrada de turistas.
c) O embaixador da Grécia visitou o presidente de Israel.
d) Esses cantores do Nordeste apresentaram-se na televisão.
e) Esses músicos da Alemanha foram muito aplaudidos.
f) O tema dos debates foi a economia dos Estados Unidos e a política da Europa.
Retire do trecho abaixo todos os pronomes e classifique-os.
“Como uma máquina que depende do desempenho de cada uma de suas engrenagens para funcionar bem, os esportes coletivos comprovam que a chave para o sucesso passa pelo exaustivo e muitas vezes anônimo trabalho solidário.”
De tudo um pouco: resenhas; atividades escolares para o Ensino Fundamental I e II, Educação Infantil, Alfabetização; Jogos; Dicas; Atividades, Planos e projetos de aula, Textos teóricos; Artesanato; Redação; Enem; Vestibular; Revistas; Artigos; Moldes; Reciclagem...
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
atividade com texto - classes de palavras e análise sintática
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professores apaixonados
Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
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