As letras K, W e Y agora fazem
parte, oficialmente, do alfabeto da Língua Portuguesa. Mas já eram nossas
velhas conhecidas pelos seus usos em palavras estrangeiras. Com a nova
inclusão, veja como fica a ordem alfabética1 oficial:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Só não vale exagerar! Nada de escrever
"kilo", em vez de "quilo"!
Para usar corretamente as novas letras, veja
as regras:
Em nomes próprios de pessoas (antropônimos) e
de lugar (topônimos) originários de outras línguas e em seus derivados:
Kafka – kafkiano. Byron – byroniano.
Kafka – kafkiano. Byron – byroniano.
Em siglas, símbolos e unidades universais de
medida: Kg (quilograma),K (potássio –na Química).
Os nomes próprios devem ser escritos da forma
como foram registrados em cartório.
Os topônimos (nomes de países/cidades) em
outras línguas, sempre que possível, devem ser escritos na forma correspondente
do Português:
New York – Nova Iorque. Zürich – Zurique.
New York – Nova Iorque. Zürich – Zurique.
Os nomes próprios e as palavras estrangeiras
podem ser escritos usando-se sinais e combinações características da língua de origem:
Shakespeare – Em inglês, é usada a combinação sh-, o que não acontece em Português.
Comte – No Português, não usamos a sequência mt.
Shakespeare – Em inglês, é usada a combinação sh-, o que não acontece em Português.
Comte – No Português, não usamos a sequência mt.
Em nomes bíblicos, podemos manter os finais ch, ph e th, eliminá-los ou
inserir uma vogal.
Se os finais forem pronunciados, é facultativo manter ou simplificar – Loth ou Lot.
Se o dígrafo não for pronunciado, deve ocorrer a simplificação – Nazareth passa a Nazaré.
Se já for usual, pode-se acrescentar uma vogal – Judith passa a Judite.
Se os finais forem pronunciados, é facultativo manter ou simplificar – Loth ou Lot.
Se o dígrafo não for pronunciado, deve ocorrer a simplificação – Nazareth passa a Nazaré.
Se já for usual, pode-se acrescentar uma vogal – Judith passa a Judite.
Em nomes bíblicos (próprios e topônimos), é
facultativo terminar a palavra por b, c,d, g e t, independentemente
da pronúncia – David ou Davi. Exceção: O nome Cid, em que sempre se pronuncia o d.
O trema continua em nomes próprios estrangeiros ou em palavras derivadas
deles: Müller, Führer.
Algumas palavras já admitiam dupla pronúncia,
com o uso do trema facultativo. Agora, mesmo sem ele, a dupla
pronúncia continua:
antiguidade;
antiguíssimo;
equidistante;
liquidação;
liquidar;
sanguíneo;
liquidez;
líquido;
sanguinário;
liquidificador.
Já não usavam o trema, mas admitiam – e admitem!
– a dupla pronúncia:
catorze/quatorze cotizar/quotizar cota/quota cotidiano/quotidiano
Jamais houve trema quando
a letra u vinha seguida
de o ou a:
ambíguO longínquO averiguAr adequAdo
ambíguO longínquO averiguAr adequAdo
Quando o u pronunciado era vogal
tônica, em vez do trema, usava-se o acento agudo: arguir e
redarguir. Esse acento também foi abolido.
Presente do indicativo
Presente do indicativo
Eu arguo (lê-se argúo, mas não leva acento na escrita)
Tu arguis (lê-se argúis, mas não leva acento na escrita)
Ele argui (lê-se argúi, mas não leva acento na escrita)
Nós arguímos (aqui tem acento)
Vós arguís (aqui tem acento)
Eles arguem (lê-se argúem, mas não leva acento na escrita)
Tu arguis (lê-se argúis, mas não leva acento na escrita)
Ele argui (lê-se argúi, mas não leva acento na escrita)
Nós arguímos (aqui tem acento)
Vós arguís (aqui tem acento)
Eles arguem (lê-se argúem, mas não leva acento na escrita)
Presente do subjuntivo
argua (lê-se argúa, mas não leva acento na escrita)
arguas (lê-se argúas, mas não leva acento na escrita)
argua (lê-se argúa, mas não leva acento na escrita)
arguamos (aqui a vogal tônica é o a)
arguais (aqui a vogal tônica é o a)
arguam (lê-se argúam, mas não leva acento na escrita)
arguas (lê-se argúas, mas não leva acento na escrita)
argua (lê-se argúa, mas não leva acento na escrita)
arguamos (aqui a vogal tônica é o a)
arguais (aqui a vogal tônica é o a)
arguam (lê-se argúam, mas não leva acento na escrita)
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