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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SABÃO CASEIRO COM ÓLEO DE FRITURA.


Gente, é muito fácil de fazer e fica ótimo ! Pode ser feito em casa e na escola com os alunos... Não esqueça de usar proteção: máscara e luvas.

Pedaços de sabão ecológico feitos em casa 
Não vamos nem falar do tamanho da poluição que restos de óleo de fritura causam quando descartados em pias de cozinha. Isso todo mundo já está velho de saber. Mas vamos falar sim de quem tem aatitude sustentável de usar esse óleo de fritura para fazer sabão caseiro. Vamos conhecer nossa amiga Hosamis Pádua e sua mãe Dona Benedita.
Vamos aprender com a Hosamis e sua mãe a fazer sabão caseiro de um jeito um pouco diferente. Mãe e filha nos dão o exemplo de uma verdadeira atitude sustentável. E se você não tem paciência pra repetir a dica em casa, não esqueça que muitos locais recebem óleo usado pra repassar às associações que transformam esse óleo em ótimos sabões. Armazene em garrafas pet e entregue pra quem fará bom uso deles.

Tirando dúvidas
  • Gente, basicamente todo sabão existe porque usa um tipo de óleo animal ou vegetal. O óleo é a base de todos eles, inclusive dos deliciosos sabonetes hidratantes que usamos em nossos banhos. Então qualquer óleo animal ou vegetal pode ser aproveitado. Se você não consegue acumular óleo usado o suficiente, misture com outras qualidades de óleo, como o sebo ou a manteiga.
  • As gorduras animais dão uma melhor qualidade final ao sabão, deixando-o mais firme. Essa dica é especial pra você que quer fazer um sabão melhor para comercializar.
  • Os outros ingredientes básicos do sabão são a água e a soda cáustica. Se você mantiver a proporção correta, o resultado sempre será sabão. Anote aí a proporção básica:  2 litros de água, 4 litros de óleo e 1 Kg de soda cáustica.

APRENDA COMO FAZER


Acrescente 4 litros de óleo vegetal usado
Na receita da Dona Benedita lá de Goiânia, mãe da Hosamis nossa amiga,são usados 4 litros de óleo usado de cozinha. Confira no final desse artigo como fazer para “limpar” óleo muito sujo.
Ela usa também 2 litros de manteiga de vaca derretida, pois melhora muito a qualidade do sabão. Isso é opcional gente, mas super indicado caso deseje vender seus sabões.Acrescente manteiga de vaca derretida para uma qualidade melhor
Misture os ingredientes para o sabão caseiroNum balde grande dissolva 1 Kg de soda cáustica em escamas em 4 litros de água. Lembre de se proteger dos vapores que são tóxicos.

  • Imediatamente em seguida acrescente o óleo usado e a manteiga derretida e mexa muito bem.
  • Acrescente também 4 litros de álcool não diluído. Pode ser o etanol de posto, caso não consiga comprar o álcool sem diluição. Misture muito bem novamente.
Acrescente, se desejar, 1 copo de amoníaco e 1 copo de sabão em pó. Isso dará um aroma ao seu sabão de limpeza. Continue misturando firmemente até que comece a talhar e parecer um pudim. O ideal é mexer até que a misture esfrie um pouco. Acrescente se desejar amoníaco e sabão em pó

  • Se for usar o sabão em casa pode deixar endurecer no próprio balde. Se for vender despeje a mistura em formas que facilitem o corte, como embalagens tetrapack.
  • Aguarde a mistura endurecer de um dia para o outro.
Desenforme a mistura no dia seguinteNesse ponto o sabão já endureceu um pouco e pode ser desenformado. O sabão da Dona Benedita endureceu no balde e foi desenformado sobre uma folha de jornal.
O sabão ainda não está no ponto de uso, mas está fácil de ser cortado em pedaços. Corte o sabão e deixe descansar em lugar arejado por no mínimo mais 8 dias antes de começar a usar. O ideal é esperar até 15 dias. Lembre que o sabão irá clarear com o tempo por isso aguarde o máximo que puder antes de usar ou vender.Corte o sabão em pedaços

A receita compartilhada pela Hosamis renderá até 70 barras de sabão em tamanho padrão.
A grande dica pra você que quer agregar esse sabão aos produtos à venda, é cortar em pedaços bem regulares, e valorizar usando uma bonita embalagem com etiquetas que lembrem que é um produto ecológico. Se possível crie um carimbo para marcar seus sabões e personaliza-los.

Como “limpar”  óleo usado
Só pra terminar queria dar a dica de como “lavar”  o óleo usado que está muito sujo. Esse processo ajuda a melhorar a qualidade do óleo e a retirar o sal das frituras que fica em suspenção.
  • Leve para ferver 1 litro de água com cada litro de óleo que se deseja limpar. Ao levantar fervura, desligue o fogo, misture bem e acrescente 1 litro de água fria para cada litro da mistura quente. A sujeira ficará no fundo e a gordura solidificará, ficando fácil de ser removida e usada na receita do sabão.
  • A Dona Benedita faz diferente: esquenta o óleo em banho maria e cola através de uma peneira forrada com esponja de aço. Fica aí a alternativa.

Gente, essa receita de sabão permite muita criação. Vocês podem acrescentar óleos aromáticos ou ainda substituir a água da receita por chás como hortelã e a erva-doce. Tudo isso agrega valor ao seu sabão ecológico que pode até virar um belo presente se você colocar numa embalagem bem caprichada, que tal?
O  convite final fica para vocês visitarem o blog da Hosamis que eu adoro. Ela fala sobre sementes e plantas, ensina muitas dicas bacanas pra quem ama horta e jardim além de nos mostrar inúmeras outras curiosidades do mundo verde.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)