CONVERSAR SOBRE A HISTÓRIA DOS ÍNDIOS, SEUS USOS
E COSTUMES;
MOSTRAR VÍDEOS RELACIONADO AO TEMA;
MÚSICA:
Indiozinhos
1,2,3 indiozinhos
4,5,6 indiozinhos
7,8,9 indiozinhos
10 um pequeno bote
Iam
navegando pelo rio abaixo
Quando o jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase vazio virou.
Contar a história A sopa dos dez indiozinhos,
através dos fantoches e convidando os alunos a colocar os legumes e verduras na
panela (chamar um por vez).
Materiais: os fantoches dos dez indiozinhos, uma
panela, uma colher de pau, fichinhas dos legumes e verduras e uma canequinha
para representar a água.
Atividade 3: construção de um cartaz ilustrando a
música “os indiozinhos”.
Materiais: folhas com os desenhos dos 10
indiozinhos, um jacaré, e o barco fazer com folhas de revistas ou papelão, muc.
Fazer um desenho de um lago no cartaz e pedir aos
alunos para colorir e após colar os indiozinhos no barco e o jacaré próximo a
ele. Após fixar na porta da sala e apos cantar a música OAS INDIOZINHOS.
Texto para auxiliar.
Medicina
Nas tribos indígenas, a medicina é geralmente
assunto dos feiticeiros, ou pajés. Os índios acreditam que as doenças são
causadas por feitiços ou por espíritos maus.
Cada grupo tem sua própria medicina, onde plantas,
sementes e flores são usadas no doente em meio a rituais místicos.
Os xamãs, por exemplo, formam uma categoria
especial de pajés que pode entrar em êxtase. Nesse estado, a alma se afastaria
do corpo e percorreria lugares distantes.
Os não-índios estão percebendo que muitas das
plantas usadas pelos xamãs (um tipo especial de pajé que pode entrar em êxtase)
são boas para curar certas doenças. Laboratórios nacionais e estrangeiros estão
agora pesquisando e usando essas plantas para fazer remédios.
Instrumentos musicais
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho
(ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas
de cuia e os bastões de ritmo.
Vejam outros:
Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer
o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras
e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o
enfeitam com penas.
Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com
um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe
o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das
florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva".
Cestaria
A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se
trançam fibras vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para
transportar coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares,
fazer armadilhas de pesca e muito mais.
Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada
cesto tem um formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos
para transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular e
borda redonda.
Algumas tribos acreditam que fazer cestos é tarefa
dos homens - mas que são as mulheres que devem usá-los! Esse é o caso dos
Wayana e Apalaí, que vivem no Pará. Em outras sociedades, homens e mulheres
trabalham fazendo os cestos. É o caso dos Guarani, que vivem em Angra dos Reis,
no estado do Rio de Janeiro.
As fibras usadas na cestaria indígena também variam:
usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, entre
outros.
Armas
O arco e flecha é usado para a caça, para a pesca e
para a guerra, mas há outras armas, como o tacape, a borduna (tipo de cacete) e
o chuço, que é uma haste de madeira longa com uma agulha de osso na ponta.
Algumas tribos também usam a zarabatana, uma arma
perigosa, para caçar. É feita com um longo canudo oco de madeira, pelo qual são
lançadas, com um forte sopro, pequenas setas envenenadas!
Cerâmica
Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para
usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos etc.. Para fazer
as peças, a mulher índia usa a argila e um "tempero" (areia, conchas
ou cascas de árvore trituradas), para tornar a argila melhor de ser trabalhada.
Depois, a índia faz com a massa vários rolinhos, espécies de minhocas
compridas, que ela coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso.
Com instrumentos variados, a índia alisam a superfície do vaso, unindo os
rolinhos.
Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às
peças: umas as pintam, outras dão polimento - e assim por diante. O tratamento
varia de acordo com a utilidade do objeto; e os desenhos que decoram as peças
também variam de tribo para tribo.
Depois de pronto, o vaso pode ser queimado ao ar
livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse
caso, a peça fica negra ou acinzentada).
Quem faz os vasos são, em geral, as mulheres. Mas,
ao contrário do que se pensa, nem todas as tribos indígenas produzem cerâmica.
E outras, que normalmente, produziam objetos de argila, pararam de fazê-lo
depois de ter contato com os não-índios!
Entre os índios que se destacam na cerâmica estão
os Marubo, Tukano e Baniwa, do Amazonas; os Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul; os
Waurá, do Mato Grosso; os Karajá, de Tocantins; e os Wai-Wai, do Pará, Roraima
e Amapá.
Influências
O modo de viver dos índios influenciou muito os
hábitos e o dia-a-dia de todos os brasileiros. Veja alguns exemplos:
Descansar ou dormir em redes ou esteiras;
Tomar banho todos os dias (esse era um hábito que
os portugueses não tinham!);
Comer farinha de mandioca, angu de farinha com
pimenta, mingau de milho, batata doce, aipim, milho cozido e, ainda, a tapioca,
um alimento comum em todo o Nordeste brasileiro;
Usar chás feitos de plantas especiais, colhidas no
mato, para tratar doenças;
Ficar de cócoras.
Várias palavras que usamos normalmente vêm de
línguas indígenas, como jacaré, caju, mandioca, tatu e arapuca. Além disso,
muitas lendas do folclore brasileiro vêm dos índios, como a do curupira, da
caipora e do boto.
Brincadeira e crianças.
Através de brincadeiras, as crianças indígenas
aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar
cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas
tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação:
cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas
corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais
velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do
seu povo e de seus costumes.
De tudo um pouco: resenhas; atividades escolares para o Ensino Fundamental I e II, Educação Infantil, Alfabetização; Jogos; Dicas; Atividades, Planos e projetos de aula, Textos teóricos; Artesanato; Redação; Enem; Vestibular; Revistas; Artigos; Moldes; Reciclagem...
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terça-feira, 9 de abril de 2013
ATIVIDADES para a semana do Índio:
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professores apaixonados
Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
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