http://www.anj.org.br/jornaleeducacao/biblioteca/atividades-com-jornal/OPOVO_MinhaHistoria3.JPG/view
esse link tem idéias ótimas com jornal na sala de aula.
Aí em baixo tem alguns exemplos
Minha história é assim
O objetivo dessa atividade é exercitar a escrita e estimular a imaginação dos alunos. Para fazer o seu desenvolvimento é necessário selecionar vários títulos de matérias e distribuir um título para cada educando. A idéia é que cada educando crie uma narrativa tomando o título que recebeu como ponto de partida. A sugestão dessa atividade foi dada pelo Programa O POVO na Educação, do jornal O POVO, de Fortaleza/CE, que realiza capacitações periódicas com educadores para o uso de jornal na sala de aula.
Aprendendo com as charges
O objetivo dessa atividade é exercitar a leitura da charge e sua contextualização. Para seu desenvolvimento sugere-se os seguintes passos: Selecionar uma charge atual que retrate uma situação polêmica; Pedir que os educandos verbalizem o que compreendem da charge em questão e para que procurem matérias no jornal que abordem o mesmo assunto tratado na charge. Com base nas informações extraídas das matérias, juntamente com a leitura da charge, deve-se debater os valores sociais que as charges carregam, analisando a opinião nela expressa, e posicionando-se frente a essa opinião. A partir do debate outras atividades podem ser geradas. Desde novas charges a textos produzidos por eles. Atividade sugerida pelo Programa O POVO na Educação, do Jornal O POVO, de Fortaleza/CE.
A educação não tem cor
O jornal pode ser usado para discutir diversos temas na sala de aula. Confiram como a atividade, que pode ser aplicada a turmas da 1ª a 4ª série, foi desenvolvida.
Objetivos:
• Mostrar que existe um racismo velado no Brasil e que a imagem dos negros nos livros, revistas e jornais ainda é inferiorizada perante o branco.
• Aumentar a auto-estima dos alunos afrodescendentes.
• Despertar a sala de aula para a diversidade da raça humana e promover o respeito pelas diversas etnias.
Desenvolvimento:
• Confecção de um cartaz com gravuras do jornal A GAZETA para demonstrar nossa realidade da pluralidade cultural.
• Concurso de desenho com o tema “Educação não tem cor”.
• Desfile com o tema “Miscigenação de cor” (Música “Beleza pura”, da banda Skank).
• Apresentação do congo mirim para demonstrar a cultura afro.
• Pesquisa no jornal A GAZETA para fazer um “triângulo de raças”.
• Montagem de um gráfico sobre a discriminação racial no Brasil, com base em dados do jornal A GAZETA.
• Leitura e interpretação de textos informativos.
• Produção de texto.
Comentário:
“O Brasil é um país fruto de miscigenação, habitado pelas mais variadas raças do planeta. Começando na sala de aula, devemos romper com o preconceito, uma vez que precisamos aceitar as diferenças”.
Professoras: Fernanda Ferreira e Patrícia Zanetti
Escola: EMEF Patrimônio de Santo Antônio
Séries: 1ª a 4ª Município: São Domingos do Norte/ES
De tudo um pouco: resenhas; atividades escolares para o Ensino Fundamental I e II, Educação Infantil, Alfabetização; Jogos; Dicas; Atividades, Planos e projetos de aula, Textos teóricos; Artesanato; Redação; Enem; Vestibular; Revistas; Artigos; Moldes; Reciclagem...
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sábado, 3 de abril de 2010
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professores apaixonados
Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)
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