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sábado, 2 de fevereiro de 2008

CHARADINHAS

1-Doença que ataca motoristas de táxis? aidracixaT
2-Um estado que sonha ser um carro? epigreS
3-Doença que ataca policiais? ertnev ed oãsirp A
4-O vento não leva, o sol não queima e a chuva não molha? arbmoS A
5-Qual a doença do fabricante de malas? airálaM
6-O jardineiro tem no rosto? sovarC
7-Escreve como lápis, tem ponta de lápis e não é lápis? ariesipal A
8-O burro faz todos os dias ao meio dia? arbmoS
9-Você tem um, todos tem dois e eu não tenho nenhum? o artel A
10-Pelado por fora e peludo por dentro? ziran O
11-Pontinho azul ao sul do mapa do Brasil? uanemulB
12-Se diz uma vez num minuto e duas vezes num momento? m artel A
13-Capital de Estado brasileira mais segura de se viver? azelatroF
14-Tem o cavalo e o navio? ocsaC
15-Qual o bicho que não é caro? atarab A
16-Um ponto amarelo caindo no rio Tietê? adicius ognadnaf mU
17-Não anda mas gasta a sola do sapato? oãhc O
18-Na água nasce, na água cresce, mas se colocado na água desaparece? laS
19-Tem vinte e oito pés? saossep 4
20-Não sabe se é um mês ou ingrediente de receitas culinária? otsog A
21-São sete irmãos, cinco foram à feira e dois não? anames A
22-Qual o cachorro que não tem rabo? etneuq orrohcac
23-A gata tem e nenhum outro bicho pode ter? sohnitaG
24-O céu que vive úmido? acob ad uéC
25-Qual o presente que quando se ganha dá vontade de chutar para longe? alob A

Qual a criança (e mesmo os adultos) que não adoram charadinhas?
No início de cada aula ou uma vez por semana, cada aluno (pode ser por ordem da chamada) traz uma charadinha para a turma. Eles adoram!!!

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)