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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ler sempre!

A leitura é extremamente importante para todos, principalmente para nós, alunas de Letras. Não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas também por permitir a todos um acesso a um mundo de informações, idéias e sonhos. Sim, pois ler é ampliar horizontes e deixar que a imaginação desenhe situações e lugares desconhecidos, e isso é um direito de todos, independente de idade ou classe social.
Ler amplia o conhecimento, desenvolve a capacidade e a criatividade e desperta para um mundo de palavras. O leitor pode construir o que gosta, quer e sonha através de um universo que é descortinado pela leitura. Ela é mágica e permite a quem se entrega sonhar com uma aventura pela selva ou imaginar uma incrível viagem espacial. Ela transforma e ensina sem que percebamos.
A leitura permite ao homem comunicar-se, aprender e até mesmo desenvolver e trabalhar suas dificuldades. Em reportagem recente, uma grande revista de circulação nacional atribuiu à leitura a importância de agente fundamental para a transformação social do nosso país, pois é através do conhecimento da língua que todos têm acesso à informação e tornam-se capazes de transmitir uma opinião sobre os acontecimentos. E ter opinião é ter cidadania. Além disso, os benefícios da leitura são cientificamente comprovados. Pesquisas indicam que crianças que tem o hábito da leitura incentivado durante toda a vida escolar desenvolvem seu senso crítico e mantém seu rendimento escolar em um nível alto.
Portanto, garantir a todos o acesso à leitura deve ser uma política de Estado. Mas cabe a nós, professores e/ou futuros professores, dedicarmos um tempo do nosso dia a um bom livro, pois muitos professores reclamam que seus alunos não gostam e não querem ler, mas eles próprios não lêem. Além disso, devemos incentivar nossos alunos, amigos, filhos ou irmãos a se apegarem à leitura e, acima de tudo, utilizar nosso conhecimento para fazer de nossa cidade, estado ou país, um lugar melhor para se viver. Lugar esse de estímulo e preservação da leitura.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)