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sábado, 11 de julho de 2009

Ortografia, Coesão, Coerência

Ortografia, coesão textual, coerência textual e lógica discursiva.
ATIVIDADE:
(1) Corrija o texto abaixo eliminando as redundâncias, os absurdos de sentido e alterando a ortografia.
Reescreva e entregue o texto correto.

O BRASIL E A ECO WORLD
Fica adiado para depois os acordos das relações bilaterais dos dois países. Contudo, porém, os planos para o futuro indicam que o Brasil poderá ganhar de graça as vantagens concedidas apenas e só aos países que integram o grupo especial da Eco World.O principal governante brasileiro, o presidente Lula, garante que assina embaixo de daquilo que é mais preferível para o Brasil, mas, no entanto, porém, qualquer surpreza inesperada pode fazer o mesmo mudar de idéias, pois todos sabem que essa reunião pode se tornar um círculo vicioso sem fim, e o ministro da economia pecar pelos proprios erros. Eis aqui o nosso principal poblema. Se não nos entrarmo para drento dos associados países que integram a cúpula, poderemos não fazer parte dela.

ATIVIDADE:
(2)Corrija a ortografia das palavras que causam sentidos equivocados nas frases abaixo. Entregue-as escritas corretamente.

1 - Se o José não acertar que errou, não terá chance de redução em sua pena.
2 - Quando minha filhinha dorme, sempre ascendo à luz abaixo da cabeceira da cama.
3 - Se você acha que não encerramos o caso, vou lhe mostrar o comprimento do Bernardão.
4 - Qual foi a discrição que você fez para a polícia sobre o assaltante?
5 - Não devemos descriminar os pobres.
6 - Todo homem honesto, com certeza, é também descente.
7 - Ao invés do CD, ainda prefiro a fita-cacete.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)