Seguidores: é só clicar em seguir! Não precisa ter blog, só qualquer end. do Google.

domingo, 13 de setembro de 2009

Aprenda a Fazer um Plano de Aula

1 - ESQUEÇA A BUROCRACIA.

Invente planos de aulas que sejam úteis e que sejam fáceis de mexer.

2 - CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO.

Pergunte-se sempre: “O que meu aluno deve e pode aprender?”, planeje a aula de forma fácil e objetiva.

3 - SE NECESSÁRIO, FAÇA UM PLANO DE AULA PARA CADA TURMA.

O planejamento deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.

4 - ESTUDE PARA ENSINAR BEM.

Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe, porém é preciso, também, saber como ensinar.

5 - COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE.

Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.

6 - DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE.

Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades dos alunos.

7 - PESQUISE EM VÁRIAS FONTES.

Toda aula requer material de apoio. Busque informações em livros, em revistas, na Internet e etc.

8 - USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO.

Métodos como: aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas são excelentes aliados!

9 - CONVERSE E PEÇA AJUDA.

Converse com os colegas! Aproveite as reuniões!

10 - ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA.

Compre um caderno e anote, no fim do dia, tudo o que você fez em classe. Esta é uma forma de você analisar o que está ou não dando certo em seu trabalho!

Fonte: Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)