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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Poema X poesia

Poema versus poesia

(Realize sua pesquisa utilizando dicionário, enciclopédia, livros diversos ou internet).

1. Diferencie poema e poesia.

2. O que são versos? Cite um exemplo.

3. O que são estrofes? Copie um poema e enumere as estrofes.

4. Copie uma estrofe de um poema e circule as rimas.

5. Copie uma quadrinha, uma canção e uma brincadeira de sua fase infantil.

6. Complete os espaços e faça a ilustração de acordo com sua produção.


Eu sou...

Eu gosto muito quando...
Fico triste quando...
Meus amigos dizem que...
Fico desanimado quando...
Minha maior qualidade é...
Às vezes eu...
Sonho com...

7. Complete o acróstico e depois produza seu com carinho e criatividade.

Pequena
Alegre
Um dia eu fui...
Livre, leve
Agora eu sou.

8. Leia e faça a ilustração do poema “Pardalzinho, de Manuel Bandeira.

Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
(Petrópolis, 10-3-1943)

Responda:
a) Que sensação a leitura do poema de Manuel Bandeira provocou em você?
b) Que trecho do poema o fez sentir-se assim?
(c) Numere as palavras abaixo com o código: (1) proparoxítona (2) paroxítona (3) oxítona
livre ( ) prisão ( ) asa ( ) árvore ( ) enterrou ( ) cuidados ( ) morreu ( ) pétala ( )
d Recorte de jornais ou revistas palavras: oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, classificando-as.

9. Pesquise alguns poemas de Manuel Bandeira: Andorinha, Poema tirado de uma notícia de jornal, Balõezinhos, Trem de ferro, Porquinho-da-índia, O bicho, Os sapos e O menino doente, entre outros. (Obs.: Vamos organizar um painel e fazer declamação)

Disponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/manuelbandeira e acesso: 28 ago. 2010.

Atividades elaboradas por Geisa M. M. M. Zulianelli – CEAA – 2010

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)