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domingo, 18 de setembro de 2011

Resenha: Não sou este tipo de garota (Siobhan Vivian)

Não sou este tipo de garota foi escrito por Siobhan Vivian Publicado pela Editora Novo Conceito e tem 248 páginas.

"É por isso que confiar em garotos era igual a beber e dirigir. Claro, alguns correm o risco. O fato de se tomar uma ou duas cervejas nunca parece perigoso no começo."



Natalie Sterling é o tipo de garota certinha, inteligente e que faz de tudo para sempre estar certa. Ela está cursando seu último ano na Academia Ross com sua melhor amiga Autumm , só que sua vida muda completamente quando ela reencontra Spencer, uma garota que ela era babá, quando criança, só que a garota só pensa em se divertir sem ligar para o que os outros pensam ou falam. Então Natalie conhece Connor Hughes, e começa a sentir algo por ele, mas será que ela se apaixonou? Ou, será que ele é o cara certo? Ela tem medo, medo de se decepcionar, medo de tomar a decisão errada, mas será que agindo dessa maneira, ela não estava tomando a decisão errada?
Natalie tem que fazer uma escolha, mas qual será a escolha mais acertada?


Resenha: Natalie é uma protagonista diferente. É do tipo "faça o que digo mas não o que faço"! Claro que ela também tenta consertar o mundo e inicia por suas amigas.
O livro trata de temas comuns para os adolescentes, tem uma leitura fácil, com capítulos curtos. Eu confesso que gosto bastante deste gênero, e achei a capa linda, super adolescente, mas a protagonista deixa muito a desejar, poderia ser trabalhada melhor, acabei gostando mais da Spencer, embora ache que ela deveria ser menos vulgar. A história das "Rostitutas" é um exagero... Mas Connor é um fofo, e vale a pena ler por ele!

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)