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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Atividade de português para séries iniciais

LILIBEL

Era uma vez uma garota chamada Lilibel.
E para começar a rimar, eu vou dizer que ela tinha os olhos cor de mel.
Desenhar bem, pintar sem deixar vazar, cantar sem desafinar-nada ela fazia. Seu terror eram as aulas de geometria. Diziam que sua letra era um garrancho sem fim.
Às vezes tinha nota vermelha no boletim. Era uma menina comportada. Alguns diziam que ela era muito calada.
Tinha medo de água, dos meninos e do professor de matemática. Adorava a professora de português, uma senhora muito simpática.
Lilibel achava que era muito feia muito branca e baixinha.
Na hora do recreio, se não viessem chamá-la para brincar ela ficava sozinha. Aparelho nos dentes foi obrigada a usar.
Sorria amarelo prateado quando lhe perguntavam como faria para beijar.
Havia um garoto, o Guto, que achava lindo. Mas ele não lhe dava bola, estivesse indo ou vindo.
O sonho de Lilibel era ser uma gatinha linda de doer. Dia e noite se perguntava: Quando isso vai acontecer?
O tempo passou e as coisas começaram a mudar. É que Lilibel descobriu que todo mundo na classe também tinha do que se queixar.
A sua melhor amiga tinha medo do trovão.
O garoto mais sabido ficava horrível de calção. A colega da carteira ao lado era meio gordinha. E o garoto de trás, um tampinha. Depois dessa constatação, sempre que olhava no espelho, ela dizia:
Eu sou uma gatinha.
O Estado de São Paulo.7/10/95.Lúcia Tulchinski.

3. Após a leitura do texto responda as seguintes questões:

a. Numere a 2ª coluna de acordo com a primeira de acordo com o significado:

( 1 ) Rimar ( ) deixar a pintura sair do limite.
( 2 ) Vazar ( ) marcado.
( 3 ) Geometria ( ) dar atenção.
( 4 ) Dar bola ( ) parte da matemática.
( 5 ) Tampinha ( ) encontrar palavras que tenham o mesmo
som final.
( ) Pessoa pequena.

b. No texto o narrador, faz uma descrição detalhada da personagem principal. Escreva 4 características de Lilibel segundo o texto:
________________________________________________________________________
c. De acordo com o texto, cite 4 coisas que Lilibel:
Gostava ..................
Não Gostava...............


d. O texto destaca os medos e temores de Lilibel. Cite-os.
_____________________________________________________________________________________

e. No final do texto Lilibel mudou de opinião a seu respeito? ( ) sim ( ) não.
* Que descoberta Lilibel fez segundo o texto?
_____________________________________________________________________________________
* Copie a frase do texto como Lilibel passou se ver , após a mudança.
_____________________________________________________________________________________
* Explique com suas palavras o que quer dizer a afirmação: “Ninguém é perfeito”.
____________________________________________________________________________________
* O que podemos aprender com a história deste texto? Que lições podem ser tiradas? Fale pelo menos uma.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

* Você tem alguma coisa em sua aparência ou mesmo seu jeito que não gosta e gostaria de modificar? Explique.
_____________________________________________________________________________________
* Se Você tivesse um amigo chateado com a própria aparência e só reparasse nos próprios defeitos.Que faria para ajudá-lo?
_____________________________________________________________________________________
3. Retire do texto 4 adjetivos:
______________ _____________________ _________________ _____________

4. Observe as seguintes palavras, circule a sílaba tônica e coloque no quadro correto quanto a sua classificação:

Comportada- matemática- também- baixinha- português - simpática



Oxítonas Paroxítonas
Proparoxítonas

5. Procure no texto e retire duas palavras:
Monossílabas : ................................... .
Dissílabas : .......................................
Trissílabas: ........................................
Polissílabas: .......................................

6. Pinte de azul os monossílabos tônicos e de vermelho os monossílabos átonos:

Lá me fé só de si pé

7.Escreva uma narrativa com suas características físicas, seu jeito de ser. Relate seus medos, seus gostos, seus sonhos. Organize seu texto de forma organizada observando os parágrafos e pontuação. Não esqueça do título .

Um comentário:

  1. FGGGGGGGGFFYUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)