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sábado, 11 de fevereiro de 2012

10 sugestões didáticas para solução de problemas

"A pior coisa que pode acontecer aos alunos é estar em sala de aula, durante uma hora inteira, sem qualquer dúvida. Isso pode significar duas coisas: uma possibilidade muito remota do professor estar muito claro, mas mais frequentemente dele não estar nada claro."
Dr. Umran Inan

Tente iniciar cada conteúdo através da criação de um problema e explicando porque é interessante e importante.
Ao invés de pedir aos alunos que memorizem uma fórmula, ensiná-los a obter a fórmula e identificar suas partes.
Tente a abordagem passo a passo para resolver problemas. Faça perguntas pequenas ao longo do caminho para que os alunos possam ver como a solução está sendo calculada e enfrentem questões similares com a mesma estratégia.
Incentive os alunos a imaginarem maneiras de resolver o problema antes que você comece a trabalhar a solução em conjunto. Esta sugestão aproveita as habilidades dos alunos e encoraja-os a estender ativamente o seu conhecimento.
Quando você chamar os alunos, pedindo-lhes para tentar resolver um determinado problema, em vez de pedir-lhes a solução pergunte: "como eu deveria começar a trabalhar sobre este problema?" em vez de: "qual é a resposta para esse problema?"
Incentivar sempre as questões da classe e evitar responder diretamente. Certifique-se que todos estão ouvindo e compreendendo a causa e, em seguida, comece a trabalhar respostas em conjunto.
Se você mantém um alto grau de interação com toda a classe, eles podem estar mais dispostos a participar e fazer perguntas. Quanto mais cedo os alunos são estimulados a falar, mais provável é que vão contribuir durante o resto da aula.
Tente resolver o problema de duas maneiras diferentes. Isso dá aos alunos uma compreensão melhor da forma de abordar um problema e pode impedir erros futuros. Essa técnica também prende a atenção dos alunos, porque eles vão querer ver se a resposta é a mesma em ambos os casos.
Para ajudar os alunos a aprenderem a formular problemas, bem como encontrar respostas para os problemas, os alunos devem ser estimulados a apresentar situações ou problemas de temas variados, elaborando e respondendo perguntas para si próprios. Isso permite que vejam como o trabalho acontece nos níveis mais altos em sua disciplina.
Antes de passar para o novo conceito, tente perguntar aos alunos questões específicas sobre um problema representante para testar o aprendizado. Os alunos, muitas vezes, evitam responder a perguntas gerais, como "Será que todo mundo entendeu?" A questão mais específica ajudará o professor a avaliar melhor se já é possível avançar.
Tradução e adaptação do texto de: Nancy Plooster, TA Development Program; University of California, Santa Barbara.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)