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terça-feira, 9 de abril de 2013

Atividades para semana do índio: parte 2


Atividade 1: mostrar um vídeo sobre os índios e seus costumes.
exemplos: poderá pesquisar no you tub.

Atividade 2: distribuir aos alunos folhas com o desenho dos dez indiozinhos e o jacaré.
Pintar os dez indiozinhos;
Colorir uma folha de oficio na cor azul representando um lago;
Recortar em folha de revista o formato de um barco e colar na folha colorida em azul;
Colar os indiozinhos no barco e o jacaré perto dele;
Cantar a música “os indiozinhos”;

Atividade 3: confeccionar um mural para por os trabalhos dos alunos e expor na parede da escola.
conversa informal sobre o dia Nacional do Livro Infantil e explicação do livrinho que será confeccionado pelos alunos sobre os índios.

Atividade 4: início da confecção dos livrinhos.
Mostrar o livrinho para os alunos e contar a historinha mostrando as figuras e questionando-os.
Após terminar as atividades dos livrinhos, em círculo pedir que os alunos contem a historinha, analisando as figuras.

Atividade 5: Pescaria do índio.
Materiais: vários peixinhos de papel duro e com um furinho, palitos de churrasquinho, uma caixa de papelão, areia, um cabo de vassoura com um arame na ponta.
Fixar em cada peixinho um palito de churrasquinho e colocá-los na caixa com areia. Cada aluno terá que pescar um peixe (com o cabo de vassoura).

Atividade 6: O cacique mandou.
Material: um cocar.
Em círculo e um aluno no centro usando um cocar, representando um cacique, terá que ordenar algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só. Após ele escolherá outro para ser o cacique e passará o cocar. Assim sucessivamente.

Atividade 7: confecções de colares de índio.
Material: macarrão canudo, tinta têmpera.
Primeiro momento:
Dividir a turma em três grupos, o vermelho, verde, amarelo.
Cada grupo receberá uma quantidade de macarrão e uma tonalidade de cor, onde eles terão que pintar os macarrões.
Expor os macarrões ao sol para secá-los.
Segundo momento:
Misturar todos os macarrões pintados.
Sentados em círculo, cada aluno receberá um cordão e fará o seu colar usando os macarrões colorido.

Atividade 8: pintar o cocar.
Materiais: folhas com o desenho de um cocar, giz de cera.
Os alunos terão que enfeitar seu cocar.

Atividade 9: Hora do conto - contar a lenda da mandioca, mostrando as imagens, e questionando os alunos. Após pedir que os alunos contem a lenda.

Atividade 10: culminância do projeto: fazer a pintura facial nos alunos, de índio, e colocar os acessórios, cocar e colares.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)