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sábado, 29 de setembro de 2007

Dica de trabalho manual usando CDs (para escola)

O uso de materiais diversificados incentivam os alunos em desenvolver atividades manuais.A dica a seguir pode ser adaptada ao nível, interesses e faixa-etária de seus alunos.
Para começar é importante decorar juntamente com as crianças os CDs: Você pode usar tinta plástica para pintar os CDs (embora a tinta provavelmente descasque facilmente se você puxá-la depois de seca). A forma mais simples de colorir e enfeitar CDs é usando vinil adesivo ou contact coloridos.
Você pode conseguir retalhos de vinil adesivo em empresas que fazem faixas, banners e brindes. Se for colar algum outro tipo de material sobre o CD talvez seja bom passar uma lixa fina na superfície primeiro, para criar porosidade. Teste também o tipo de cola que você irá usar; alguns materiais derretem em contato com superbonder ou pistolas de cola quente. Nas papelarias se vendem canetas próprias para escrever sobre CD. As canetas para retroprojetor também funcionam para este fim e são encontradas em várias cores.
Sugestões:- móbile: Use um cabide ou pedaço de madeira como suporte. Pendure os CDs com fio de nailon de maneira a obter equilíbrio.
Por exemplo, num móbile de animais cada criança pode fazer o seu. Suponhamos que o animal escolhido seja ovelha, pode-se colar acrilon ou algodão no CD para fazer o corpo da ovelha e depois colar as cabeças e as patas nos bichinhos.
- pote cilíndrico: Use um CD como base. Recorte um retângulo de papelão ondulado ou outro material para fazer a parede do cilindro e cole na lateral do CD. Pode ser usado como cestas, baldes e potes.-
jogo da memória: Separe número par de CDs. Recorte grupos de 2 figuras iguais e cole cada uma num CD, aplicando contact transparente sobre elas para fixar melhor. Encape o outro lado do CD com vinil colorido (todos da mesma cor).
- enfeites de Natal ou Páscoa: Basta colar adesivos com figuras da festa que se quer comemorar. As crianças também podem escrever uma mensagem.
- crachá: Passe uma corda pelo buraco central do CD, deixando folga suficiente para pendurar em volta do pescoço e escreva o nome da pessoa em letras grandes e destacadas. Enfeite o CD com figuras do tema do evento ou com as cores da turma a que cada um pertence.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)