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terça-feira, 15 de setembro de 2009

profissionais de educação: atitudes



Capacidades de trabalho a serem valorizadas por todos os profissionais que estão na área de educação:


Ter equilíbrio pessoal e experiência anterior.
Identificar-se com o projeto político-pedagógico da escola, tanto na estrutura de funcionamento quanto na cultura organizacional.
Ter projeto pessoal de auto-formação profissional.
Ter capacidade de trabalho em equipe.
Ter capacidade de construir uma relação de qualidade com os alunos.
Ter capacidade de gerenciar a sala de aula, garantindo um clima propício à aprendizagem, ter fortes compromissos com as dificuldades dos alunos e desenvolver empatia com a faixa etária.
Estabelecer vínculos afetivos e de trabalho, buscando coerência entre o discurso e a prática.
Saber ensinar de modo coerente, de acordo com a demanda da instituição: ter carisma pessoal, comunicar-se com clareza, demonstrar preocupação com as questões educacionais, saber agrupar os alunos, interagir com as características do grupo-classe e favorecer a produtividade entre eles.
Manter seus compromissos funcionais, como: assiduidade, pontualidade, compromisso com os prazos de tarefas, disponibilidade de tempo para reuniões, disposição para documentar seus trabalhos, saber elaborar planos de estudo e relatórios.
Ser cordial com os pais dos alunos e manter uma parceria constante, visando ao melhor desenvolvimento do aluno.
SE VOCÊ TEM E DISPÕE DAS CARACTERÍSTICAS CITADAS NOS ITENS ACIMA,PARABÉNS, VOCÊ É UM PROFESSOR QUE TODO ALUNO GOSTARIA DE TER! SUA VIDA PROFISSIONAL SERÁ DE MUITO SUCESSO!


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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)