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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dinâmicas

JOGO DA AUTOESTIMA
Objetivo: Explicar aos jovens o que é auto-estima e o que influi nela.
Duração: 20 a 30 minutos. Material: Folhas de papel para cada membro do grupo.
Desenvolvimento:
Pergunte ao grupo se alguém sabe o que é "auto-estima". Se ninguém souber, explique que a auto-estima é a forma como uma pessoa se sente a respeito de si mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada com nossa família e nosso meio ambiente. Mostre que, a cada dia, enfrentamos situações que afetam o modo como nos sentimos a respeito de nós mesmos. Por exemplo, se brigarmos com nossos pais ou se um amigo nos critica, isso pode prejudicar nossa auto-estima.
Entregue uma folha de papel para cada participante, explicando que representa sua auto-estima. Explique que você lerá uma lista de situações que podem ocorrer, ocasionando prejuízo à nossa auto-estima.
Diga que cada vez que você ler uma frase, eles devem arrancar um pedaço da folha de papel, na mesma proporção em que essa situação afetaria a auto-estima. Dê um exemplo: leia a primeira frase, rasgue um pedaço de sua própria folha de papel, dizendo: "Isso me afeta muito, ou isso não me afeta muito".
Leia as frases que julgar adequadas, ou crie suas próprias frases.
Depois de ler todas as frase que afetam a auto-estima, explique que agora eles vão recuperar a auto-estima. Diga que reconstituirão sua auto-estima aos pedaços, também.
Comente os pontos de discussão.
Observação: Certifique-se deter a mesma quantidade de frases para reforçar a auto-estima e para enfraquecê-la. Adapte ou crie frases, de forma que reflitam o mais fielmente possível as situações vividas pelos jovens em sua comunidade.

Afetar a auto-estima (imagine que, na última semana, aconteceu o seguinte:)
Uma briga com seu/sua namorado
Seu chefe ou seu professor criticou seu trabalho
Um grupo de amigos íntimos não o convidou para um passeio
Seu pai ou sua mãe o chamou de malcriado
Um amigo revelou um segredo que você contou a ele
Surgiu um boato sobre sua reputação
Seu/sua namorado o deixou por causa de outro
Um grupo de amigos zombou de você por causa de sua roupa ou de seu penteado
9. Você tirou péssimas notas numa prova, ou fracassou no trabalho
10. Seu time de futebol perdeu um jogo importante
11. Um menino de quem você gosta recusou um convite para sair com você

Recuperar a auto-estima (Na última semana, imagine que aconteceu o seguinte:)
Algum colega de trabalho ou da escola pediu seus conselhos sobre um assunto delicado
Um rapaz/uma moça de quem você gosta convidou-o para sair
Seu pai ou sua mãe lhe disse que gosta muito de você
Você recebeu uma carta ou um telefonema de umo amigo
Você tirou boas notas numa prova, ou se saiu bem em seu trabalho
Um rapaz/uma moça aceitou seu convite para sair
Seu time ganhou um jogo importante
Seus colegas da escola o escolheram como líder
Você ganhou uma bolsa de estudos
Seu/sua namorado mandou-lhe uma carta de amor
Todos os seus/suas amigos elogiaram sua roupa ou seu penteado
Sugestões para reflexão:
Todos recuperaram sua auto-estima?
Qual foi a situação que mais afetou sua auto-estima? Por quê?
E qual causou menos danos?
Qual foi a situação mais importante na recuperação da auto-estima?
Que podemos fazer para defender nossa auto-estima quando nos sentimos atacados?
Que podemos fazer para ajudar nossos amigos e familiares quando sua auto-estima está baixa?
Crie alguns pontos de discussão para as perguntas que surgirem.
Atividades Opcionais:
Peça aos jovens que façam uma lista sobre como reagiriam a situações que afetassem sua auto-estima, como poderiam se defender do efeito que essas situações pudessem causar.
Peça aos jovens que elaborem uma lista, durante um dia, sobre coisas ou fatos que melhoraram sua auto-estima, e que apresentem suas listas em pequenos grupos.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)