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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dinâmicas

Descobrindo a Adolescência
Objetivo: Conversar sobre o que é ser adolescente hoje e auxiliar os adolescentes a identificarem suas possibilidades.
Duração: 1 hora./ Material: Sala ampla, folhas de papel, pincéis atômicos para cada participante.
Desenvolvimento:
Com o grupo todo reunido, o facilitador solicitará a realização das seguintes tarefas:
Falar da infância:
Imagine uma criança, seu nome, idade, o que ele gosta de fazer e de brincar.
Representem o que imaginaram através de um objeto.
Falem do seu objeto para o grupo e, juntos, definam (numa frase ou numa imagem) o que é ser criança.
Falar da adolescência:
Pensem que a criança cresceu e entrou na adolescência.
Falem sobre o que aconteceu com ela.
Escolham um objeto que represente o adolescente ou sua própria adolescência.
os adolescentes apresentam seus objetos, conversam e definem o que é adolescência.
Discutem qual o objeto que representa melhor a passagem da adolescência para a vida adulta.
Falar do novo na adolescência:
Solicitar que os participantes façam uma lista de acontecimentos importantes em suas vidas, destacando a "primeira vez" em que ocorreram.
Sugestões para reflexão:
Refletir se é fácil ser adolescente.
Por que é fácil para algumas pessoas e difícil para outras.
Com quem os adolescentes conversam sobre essa etapa de suas vidas.
Resultados esperados:
Verbalização de diferentes e semelhantes histórias de vida.
Oportunidade de reconhecer mudanças físicas e identificar pessoas com quem dividir essa etapa da vida.
Possibilidade de avanço no tema com a montagem de uma história, a partir da lista por eles elaborada. Montam a história, criam personagens e enredos. Encenam ou relatam para o grupo e juntos discutem as cenas.
Observação:
Podem surgir situações como o primeiro beijo, o primeiro não, a primeira transa e outras. O facilitador não deve sugerir, ele deve esperar trabalhar com o material que surge do grupo, inclusive com o silêncio e as inibições que possam eventualmente aparecer, tentando apontar seu significado.

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)