TEXTO 03
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Nossos filhos namorando. Meu Deus!
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Muitos pais se vêem em dificuldades quando os filhos pré-adolescentes começam a se interessar pelo sexo oposto. Como proceder? Desconhecer? Impor limites? Proibir? Como tudo na vida, o diálogo é fundamental. Tanto desconhecer, quanto proibir são faces de uma mesma moeda. São atitudes que podem ter consequências graves.
Fazer de conta que nada está acontecendo deixa o garoto ou a garota sem referências e a proibição estimula a busca do conhecimento sem controle. O melhor mesmo é a conversa franca, mas amigável. Não temos que estimular o interesse. Temos que estimular a conversa e estar atentos. Com o computador, o pré-adolescente estabeleceu um novo padrão de paquera e de abordagem ao sexo oposto, principalmente para os mais tímidos que, numa proporção considerável, deixaram de lado alguns goles para tomar coragem e se escondem atrás da máquina, permitindo se colocarem mais à vontade.
Desta paquera virtual podem surgir encontros, o ficar e o namoro. Até aí tudo Bem, não fosse a tentação do sexo, explicitado em toda a mídia. Nas novelas, nas propagandas, na música e no cinema. É nesta hora que o papel dos pais se torna ainda mais importante. Se o sexo foi banalizado pelos apelos comerciais, os segredos e os mistérios também precisam ser explicitados. O sexo não é somente prazer. É responsabilidade.
O adolescente precisa saber por intermédio dos pais o que significa o namoro e o sexo. Seus prazeres e dificuldades. Prevenir doenças. Saber da dor. A busca do sexo saudável, prazeroso. Enfim uma gama enorme de informações que vão balizar a decisão do garoto ou garota. Com uma postura de participação, interesse e sem grandes mistérios e segredos, o adolescente certamente vai encontrar tranquilidadee referência para decidir se chegou ou não a hora de praticar o sexo ou se o momento ainda é de paquerar, namorar de mãos dadas e trocar alguns beijos.
Tudo isso sem pressa e sem culpa. Sem culpa de ter cometido um grande erro de consequências imprevisíveis; sem culpa de ser diferente dos mais apressadinhos e líderes do grupo. Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou pior de uma DST.
Ana Stuart
é psicóloga e terapeuta familiar
é psicóloga e terapeuta familiar
Com base na leitura e interpretação do texto 3 , “Nossos filhos namorando. Meu Deus!”, da psicóloga Ana Stuart, responda as questões abaixo:
01. Identifique o tema.
02. Quais são as ideias centrais do texto?
03. Há alguma informação implícita ? Qual ?
04. Estabeleça a relação de causa e consequência no texto.
05. Segundo a autora tanto não interferir como proibir trazem consequências graves. Qual seria o meio termo pra você ?
06. Qual deve ser, segundo o texto a orientação dos pais sobre namoro e sexo?
07. “ Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou de uma DST.”
O que ela propõe em suas palavras? Comente em torno de 10 linhas.
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