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terça-feira, 8 de julho de 2014

Propostas de produção textual 1

ATIVIDADE 01 – Quem sou eu?

· O dinamizador se apresenta sos alunos dizendo seu nome, idade, atividade, gostos, hábitos, ideais, planos futuros, etc.. Feito isso, cada aluno se apresentará da mesma forma. O dinamizador deve alertar para prestarem atenção às informações de cada participante ao se apresentar, pois elas serão usadas depois.

· Cada participante coloca num papel, sem se identificar, cinco de suas qualidades, hábitos e/ou preferências dentre as que citou na apresentação. Os papéis são misturados numa caixa e cada participante tira um, lê alto e tenta descobrir a quem pertencem as características indicadas. Caso não consiga acertar mesmo depois de três chances, o grupo poderá ajudá-lo.


ATIVIDADE 02 – Quem me quer?

· Colocar sobre a mesa gravuras variadas e pedir que escolham aquela com a qual melhor se identifiquem e digam por que a escolheram.

· Pedir a cada aluno que descreva o que vê na figura e o que sente em relação a ela.


ATIVIDADE 03 - Quebra-gelo

· O dinamizador escreve as frases abaixo em tiras de papel e oferece aos participantes para sortearem uma delas e completá-la oralmente para o grupo.

1. Caminho sozinho pelas ruas da cidade, olho em volta e observo que...

2. Hoje, eu queria apenas...

3. É muito difícil nos dias de hoje...

4. Depois de um dia de muito trabalho, eu gosto de...

5. Ah! como eu gostaria de...

6. Meu dia fica completo quando acabo meus afazeres e...

7. Quando estou triste, gosto de...

8. Neste momento em que estamos juntos, a primeira sensação que tenho é...

9. Quando estou em paz comigo mesmo, gosto de...

10. Como eu gostaria de reviver o dia...

11. Dias felizes são aqueles em que eu acordo e...

12. O meu maior sonho é...

13. A minha felicidade eu gostaria de dividir com...

14. Minha maior alegria é...

15. A música de que eu mais gosto é...

16. Dias perfeitos são aqueles em que...

17. Quando estou cansado e quero sair da rotina, eu...

18. Eu me sinto completamente feliz quando...

19. Quando eu cheguei a esta sala, o detalhe que mais me chamou a atenção foi...

20. Nesta cidade, a gente passa, a gente olha, a gente...

21. Quando abro a janela do meu quarto, eu vejo...

22. Se o tempo voltasse atrás, eu gostaria de...

23. O que mais gosto no ser humano é sua capacidade de...

24. Se hoje fosse meu último dia de vida eu...

25. Amigo é aquela pessoa que...


Prof. Isac Machado de Moura

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)