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terça-feira, 8 de julho de 2014

Propostas de produção textual 3

O JOGO DRAMÁTICO

· Todos andando em círculo;

· O dinamizador vai dizendo o que eles devem dramatizar: “você está passeando num shopping, para diante de uma loja, olha uma vitrine e observa uma coisa que você quer muito, mas não tem dinheiro para comprá-la....”


RETRATANDO O COLEGA

· O dinamizador distribui duas folhas de papel ofício (dobradas) e orienta cada participante a desenhar 3 partes do corpo de 3 colegas diferentes (ou o mesmo): rosto, pernas, braços;

· Cada um expõe seu desenho, encaixando um depois do outro, no quadro negro (fita crepe).


ATIVIDADE COM RETROPROJETOR

· Levar vários objetos (miniaturas, chaveiros, brinquedos pequenos) e celofane colorido;
· Cada grupo (+/- 3 pessoas) monta uma cena sobre o vidro do retroprojetor;
· A cena é projetada numa folha de papel peso 40 e o grupo risca, no papel a cena projetada;
· Ao retirar o papel, o grupo conclui o desenho, pinta e explica a cena para a turma, criando uma história.


CRIAÇÃO DE UMA IMAGEM COLETIVA NO QUADRO

· Um aluno inicia um risco no quadro, para e outro continua até que toda a turma faça o mesmo.

· Observamos o resultado final e, oralmente, cada um explica o que vê.

· Concluído o desenho, os grupos (de 4 pessoas) recebem meia folha de papel pardo e tenta “imitar”, no papel, o traçado que está no quadro. Depois, pintar os espaços, fazendo um grande colorido.

· Conceitos de arte, a dificuldade de se imitar uma obra de arte, copiar....


DINÂMICA COM BARBANTE

· Formar um círculo;

· Um rolo de barbante é dado a um participante; ele segura uma ponta e chama um colega para pegar o rolo;

· Quem pega o rolo volta para o seu lugar e chama outro e vai formando uma figura;

· Em seguida, atribui-se um número a cada participante (1 e 2, 1 e 2);
· Quem recebeu o número 1 levanta; quem for 2 abaixa e vai modificando a figura (noção de espaço, linha, ponto).


CONHECENDO OS COLEGAS – entrevista

· Os participantes saem dos seus lugares e entrevistam dez colegas, fazendo uma das perguntas abaixo a cada um;

· Terminada esta etapa, começam as apresentações com cada um lendo sua folha.

1. O que ______________ mais gosta de fazer é ___________

2. ____________ fica satisfeito (a) quando _______________

3. Se fosse um animal, ______________ seria um (a) ______

4. A comida preferida de ______________ é _____________

5. __________ sente-se orgulhoso(a) quando ____________

6. __________ é o apelido que ________ daria a sua sogra.

7. __________ é apaixonado (a) por __________________

8. A característica marcante de _________ é ____________

9. O que deixa ________ aborrecido (a) é _______________

10. ________ gosta de ouvir e dançar ___________________



DIÂMICA DAS PARTES

· Fazer, num papel duro, um quadrado ou outra forma geométrica com uma abertura;

· Colocar o papel com a abertura sobre uma figura ou uma fotografia;

· O participante amplia, reduz ou observa a parte da figura ou da fotografia em questão.


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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)